Polícia localiza 93 explosivos espalhados e prende mais um suspeito de mega-assalto
A Polícia localizou 93 explosivos espalhados após a megaoperação criminosa ocorrida na madrugada da última segunda-feira (30), em Araçatuba, no interior de São Paulo. As informações são do G1.
O procedimento foi realizado por agentes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). Os artefatos foram encontrados pelas ruas da cidade, em carros abandonados entre os municípios de Gabriel Monteiro e Bilac e em um caminhão deixado próximo a uma das agências bancárias atacadas pela quadrilha.
Pelas ruas, foram encontrados 32 explosivos. Um artefato em uma via do município explodiu com a aproximação de um ciclista, que acabou tendo os dois pés amputados, além de outras lesões pelo corpo.
O Gate levou o material para um aterro sanitário no bairro de Água Branca, onde foi realizada a detonação em segurança.
Diante da quantidade de material explosivo, a Polícia Federal pode investigar o caso como crime de terrorismo.
Mais um suspeito preso
Na noite da última segunda-feira, a Polícia Federal prendeu mais um suspeito de participação no mega-assalto de segunda-feira. Ele foi localizado em Campinas, a 450 km de Araçatuba.
O rapaz foi detido por policiais da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) e encaminhado a sede da Polícia Federal em Araçatuba.
O homem foi o quarto suspeito detido por suspeita de envolvimento no caso. Um casal segue preso, enquanto um outro rapaz foi ouvido na última segunda-feira e liberado.
Entenda o crime
Araçatuba, no interior de São Paulo, viveu madrugada de terror nesta segunda-feira (30). Uma quadrilha fortemente armada atacou três agências bancárias no centro da cidade. Três pessoas morreram, de acordo com a Polícia Civil: dois moradores e um dos criminosos.
Depois de atacar os locais, o grupo abordou pedestres e os fez de reféns. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram algumas vítimas sendo usadas como “escudo humano”. Há também registros de tiros sendo disparados pelos criminosos, que também cercaram bases da Polícia Militar e viaturas.
De acordo com o G1, o grupo teria utilizado até um drone para monitorar a ação dos policiais. Entradas da cidade foram fechadas para dificultar o acesso de reforço policial ao local.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Divulgação/Polícia Militar