Três festas clandestinas com mais de mil pessoas aglomeradas são encerradas em Manaus
Os agentes da Central Integrada de Fiscalização (CIF) flagraram aglomerações em bares e fecharam seis eventos entre a noite de sábado (4) e a madrugada de domingo (5). Do total de locais fechados, três eram festas clandestinas com divulgação nas redes sociais. Juntos, os eventos reuniram aproximadamente 1,5 mil pessoas.
Ao chegar na casa de show Via Sul Hall, no bairro Japiim, zona Sul, os policiais e fiscais flagraram grande aglomeração de pessoas com salão de dança, que não é permitido no decreto estadual que prevê as regras de prevenção a Covid-19. O evento era clandestino.
O Corpo de Bombeiros constatou, ainda, que o estabelecimento tinha fiações expostas, hidrantes com defeito, erro na saída de emergência e alarmes de incêndio inoperantes.
Na avenida Max Teixeira, no bairro Cidade Nova, zona Norte, os agentes fecharam a festa clandestina chamada de baile do R7. Os responsáveis foram autuados por permitir mais de três músicos no palco, possuir pista de dança, gerar aglomeração e por funcionar como casa de show durante período de pandemia, o que não é permitido.
Autuações
Além de fechar eventos, os fiscais vistoriaram 15 locais nas zonas Oeste e Centro-sul e autuaram oito estabelecimentos. No Luau de Uaicurapa, no conjunto Vieiralves, bairro Nossa Senhora das Graças, zona Centro-sul, a Visa Manaus fez autuação do local por ultrapassar a quantidade de músicos permitida no palco e salão de dança. A ação ocorreu durante o show do cantor Uendel Pinheiro.
Também no Vieiralves, o bar Behpo foi notificado por ausência de extintor de incêndio. O bar Unbá, localizado na avenida Coronel Teixeira, Ponta Negra, zona Oeste, foi autuado por aglomeração, presença de menores, venda de bebida alcoólica, grande parte das pessoas sem máscara e desrespeito à lei do consumidor.
Ação conjunta
A CIF, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), conta com apoio das polícias Civil (PC-AM) e Militar (PMAM), Corpo de Bombeiros (CBMAM), agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Visa Manaus, Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) e Instituto Estadual de Defesa do Consumidor (Procon-AM).