Bolsonaro conclui segunda visita a Roraima com ida a abrigos e comunidade indígena
O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) concluiu esta tarde a segunda visita a Roraima em menos de 30 dias. Sempre acompanhado do governador Antonio Denarium, ele esteve no abrigo da Operação Acolhida, sobrevoou o Estado e foi até à comunidade Flexal, no município do Uiramutã.
Depois, concluiu a visita com a participação na cerimônia alusiva ao centenário da Assembleia de Deus em Roraima. A visita começou no início da manhã e se estendeu até 18h.
O governador Antonio Denarium (PP) explicou que a viagem do presidente a Roraima foi muito positiva para o Estado.
“Conversei muito com o presidente Bolsonaro sobre o potencial produtivo do estado de Roraima, a necessidade que temos de energia elétrica e nossos projetos de infraestrutura, além da parceria que o Governo de Roraima tem com as comunidades indígenas. Foi uma visita produtiva e temos certeza de que nossa parceria com o Governo Federal será sempre mantida, pois temos o objetivo comum de beneficiar a população”, reforçou Denarium.
Agenda
Bolsonaro chegou à Base Aérea de Roraima e desembarcou na Capital junto de apoiadores como o deputado federal Hiran Gonçalves, líder do PP, além de ministros de Estado, e seguiu direto para visitar o abrigo da Operação Acolhida. A visita foi fechada e não teve a presença da imprensa.
No abrigo falou sobre a situação da migração e foi recebido com música pelas crianças venezuelanas e com agradecimentos.
“Fizemos averiguação da Operação Acolhida, conversamos com o governador sobre a situação do Estado com os impactos dos refugiados e com os representantes da Acolhida sobre as medidas tomadas para acolhimento de nossos irmãos venezuelanos que fogem da ditadura socialista de Nicolas Maduro”, explicou o presidente Bolsonaro em conversa com os migrantes.
No Uiramutã
Em seguida, Bolsonaro foi até a comunidade indígena Flexal, no Uiramutã, onde foi recepcionado pelos moradores. Ganhou um cocar de presente e falou sobre seu projeto de parceria e ajuda para as comunidades indígenas.
“Os indígenas são um povo abençoado por Deus que precisa ter liberdade e deixar de viver na dependência do estado e pode produzir. O que queremos é que o futuro da terra seja definido pelos indígenas. A união é a prosperidade e o futuro da terra. Temos a certeza de que somos um só povo”, explicou Bolsonaro