No Dia do Músico, William Alemão exalta artistas e defende a realização do Réveillon 2021/2022
Em pronunciamento no pequeno expediente desta segunda-feira (22), na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador William Alemão (Cidadania) destacou o Dia dos Músicos e saiu em defesa da realização do próximo Réveillon, como forma de apoiá-los na luta contra o desemprego e a falta de oportunidades. Na avaliação do parlamentar, a festa organizada pela prefeitura irá beneficiar tanto os artistas, com a geração de trabalho e renda, quanto os próprios manauaras, que passaram meses “reclusos” e sem opção de lazer e entretenimento, por conta da pandemia de Covid-19.
William Alemão citou o avanço da vacinação contra a doença e a redução do número de casos e óbitos, para repetir o que tem feito nos últimos meses, que é pedir o retorno dos grandes eventos para a cidade. O Réveillon é um deles.
A previsão é que a festa organizada pelo executivo, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), seja realizada em quatro áreas da capital amazonense: Ponta Negra, com a tradicional homenagem à Iemanjá; no Shopping Phelippe Daou, na zona Leste, que segundo Alemão é bastante familiar e deu certo no passado; no Amarelinho do Educandos, na zona Sul; e no Sambódromo, com um grande evento gospel.
“São 3 mil empregos nos quatro pontos. São 45 atrações e mais de 400 músicos nossos que irão participar desse evento e terão dinheiro no bolso já no primeiro dia de janeiro. O que é o Réveillon, gente, senão uma forma de comemorar? Temos problemas que são de longas datas, não se pode comemorar o que se foi alcançado? Manaus não é capital da vacinação? Será que isso não é o suficiente para a gente comemorar?”, indagou o vereador.
Em relação à geração de empregos diretos e indiretos, William Alemão também lembrou aos colegas de plenário que um universo de 4 mil pessoas irão trabalhar no Réveillon. Desse total, de 20 a 30% são funcionários públicos, enquanto que os demais representam os terceirizados, que deverão ser contratados para trabalhar por até três diárias.
“São 45 atrações locais e uma ou duas atrações nacionais. Então, esse setor que sofreu muito e que ainda sofre, merece celebrar. E a população também, pelo menos um dia”, insistiu.
*Enquete*
Sobre os dados negativos que teriam sido apresentados em uma enquete, informando que a população estaria contrária à realização do Réveillon, o parlamentar retrucou.
“Falar que 95% da população manauara não querem o show, desculpa, esse número não pode ser real, porque todos nós que estamos na rua, sabemos a realidade de cada um. Quer dizer que não se pode mais assar uma carne ou comer uma pizza em casa e chamar os amigos para festejar? O Réveillon é isso! A gente vai estar virando o ano e não há uma coisa mais importante do que esquecer os problemas, entrar 2022 de peito aberto para tudo o que vier”, enfatizou.
*Respeito*
O vereador fez referência à Lei 12.527, para reiterar o respeito que precisa ser dado ao cidadão e à cidadã, em relação às informações públicas repassadas a todos.
“Eu não poderia jamais me calar diante disso, mas é preciso ter transparência. Nós temos a lei complementar 101 e a lei de acesso à informação 12.527, que devem ser respeitadas. De um lado, a Manauscult precisa deixar tudo transparente sim, para que não se tenha sombra de dúvida de que é um evento sério. E do outro, as informações devem ser repassadas com clareza, porque o manauara merece sim uma comemoração”, afirmou.
Texto: Assessoria de Comunicação do vereador
Foto: Robervaldo Rocha (Dircom/CMM)