Justiça determina que CBF bloqueie premiações do Galo

Uma decisão da Justiça de São Paulo ordenou que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) bloqueie parte do pagamento feito ao Atlético Mineiro referente às premiações pelas conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil do ano passado.

A razão para a decisão do juiz Carlos Aleksander Goldman, da 39ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, se dá por uma dívida que o clube de Belo Horizonte tem com o empresário André Cury pela compra do atacante argentino Franco Di Santo, feita no ano de 2019. Esta não é a única ação que o agente tem contra o Galo, Cury move outras 24 envolvendo negócios de 16 jogadores e mais o treinador venezuelano Rafael Dudamel. Segundo os cálculos de André Cury, o clube lhe deve R$ 52 milhões.

O valor da decisão de hoje, que ordenou o bloqueio, é de R$ 1.441.337,56. O clube recorreu da decisão e o processo seguirá correndo na Justiça antes que o débito tenha de ser pago, como determinou a primeira instância.

O Atlético, porém, alega já ter recebido todo o dinheiro referente às premiações do ano de 2021, o que torna a determinação da Justiça à CBF inválida, já que a ação deveria ser feita diretamente ao clube.

O retorno financeiro, alavancado com os títulos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, concretizados no mês de dezembro, chegou a R$145 milhões em premiações na temporada. Além dos títulos do Brasileirão e da Copa do Brasil, conquistada pra cima do Athletico Paranaense, ter avançado até as semifinais da Copa Libertadores da América garantiu que entrasse mais verba no caixa alvinegro.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Yahoo!

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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