Caso Beatriz: banco de DNA e faca do crime levaram polícia ao assassino; entenda

Esta semana, a polícia informou que a peça-chave para o esclarecimento da morte da menina Beatriz, assassinada em 2015, em Petrolina, no Sertão, foi a faca usada pelo criminoso Marcelo da Silva, que está preso em Salgueiro, na mesma região do estado.

A polícia divulgou que, ao ser identificado, Marcelo da Silva prestou depoimento a delegados, confessou o crime e foi indiciado. O homem já estava preso por outros crimes.

O laudo final do Caso Beatriz foi concluído na segunda (10/01). O documento seguiu no dia seguinte para a Secretaria Estadual de Defesa Social (SDS) e ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

O caso Beatriz Angélica Mota teve desfecho seis anos, um mês e um dia após o assassinato, ocorrido no dia 10 de dezembro de 2015, quando a menina participava da formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora.

Ela saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu. É o que mostram as últimas imagens em que ela aparece com vida. Cerca de duas mil pessoas estavam na unidade de ensino no dia do evento.

De acordo com documentos obtidos pela TV Globo, os peritos coletaram o DNA no cabo da arma, deixada no local do homicídio. A faca foi entregue ao Instituto de genética Forense, no Recife, um dia depois do assassinato.

O DNA da faca foi comparado com o material genético de 125 pessoas, consideradas suspeitas. Todas essas amostras foram coletadas pelos peritos pernambucanos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, desde 2015.

E foi justamente o Banco de Perfis Genéticos que revelou que, entre esses suspeitos, estava o assassino de Beatriz Angélica.

O laudo mostra que o perfil genético obtido a partir da amostra é compatível com o DNA da menina e do de Marcelo da Silva.

O documento da perícia técnica não esclarece a motivação do crime. Também não informa quais outros crimes são atribuídos ao homem que está preso.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Yahoo!

Foto: Reprodução

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