Mísseis russos atingem prédio do governo na cidade de Kharkiv
Um prédio do governo da cidade de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, foi atingido por um míssil nesta terça-feira (1º). Segundo informações do jornal britânico The Guardian, o ataque teria sido uma tentativa de matar o governador da cidade e a equipe dele. A guerra da Ucrânia já entra no sexto dia.
Oleg Synegubov, o chefe da administração regional, acusou a Rússia de genocídio e relatou que os mísseis foram disparados de um avião. “Esses ataques são genocídio do povo ucraniano, um crime de guerra contra a população civil”, disse.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, classificou os ataques como “terrorismo de estado” por parte da Rússia contra a Ucrânia.
Nas redes sociais, o Ministério de Relações Exteriores da Índia informou que uma das vítimas dos ataques russos em Kharkiv era um estudante indiano. A pasta prestou condolências à família do homem. Ainda não se sabe quantas pessoas morreram no ataque.
Dmytro Kuleba, ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, afirmou que o ataque russo foi bárbaro e relatou que os mísseis atingiram a Praça da Liberdade, além de distritos residenciais na cidade de Kharkiv. “Putin é incapaz de derrotar a Ucrânia. Ele comete mais crimes de guerra por fúria e mata civil inocentes”, disse Kuleba. “O mundo pode e precisa fazer mais. Aumentem a pressão, isolem a Rússia totalmente!”
A explosão aconteceu por volta das 8h no horário local. Segundo o jornal The New York Times, além de um dos prédios do governo, a explosão atingiu também a Ópera da cidade, o teatro filarmônico e também prédios residenciais.
No Facebook, o serviço de emergência da Ucrânia declarou que “chegará um tempo em que todos os criminosos de guerra, todos os ditadores insanos terão de aparecer nas cortes” para serem julgados.
Na última segunda-feira (28), a Rússia já havia atingido um bairro residencial em Kharkiv, matando pelo menos 9 pessoas, segundo o prefeito da cidade, Igor Terekhov, incluindo uma família de cinco, que foi queimada viva dentro do carro.
Fonte: Yahoo!
Foto: Divulgação/Serviço de Emergência da Ucrânia