‘Brechó da Construção’ surge como alternativa contra crise e projeto é analisado na CMM


Em busca de novas alternativas de renda para driblar a crise e fazer a economia girar novamente, como enfrentamento e resistência à pandemia do novo coronavírus, começou a tramitar esta semana, na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o Projeto de Lei 071/2021, que cria o “Brechó da Construção”. A proposta é do vereador William Alemão (Cidadania) e consiste no recolhimento de sobras de construção, demolição e reforma de prédios, estabelecimentos comerciais e residenciais, cujos proprietários manifestem o desejo de doar para atendimento às famílias de baixa renda cadastradas pelo poder público, ou às instituições religiosas e entidades filantrópicas devidamente reconhecidas.

No documento, o parlamentar destaca que o objetivo é recolher no local da doação, os produtos aproveitáveis e encaminhá-los a uma Central de Distribuição, onde seriam classificados, armazenados e direcionados aos respectivos beneficiários.

Entre esses materiais estão tijolos, esquadrias, madeiras, cerâmicas, telhas, tubulações hidráulicas e elétricas, peças sanitárias, caixas de água e tudo que se enquadre nas características do programa, segundo William Alemão.

“Trata-se de uma forma real de responsabilidade social por parte do poder público, em parceria com a sociedade organizada, que efetivamente irá propiciar o aproveitamento do material muitas vezes desperdiçado além de proporcionar às famílias de baixa renda e entidades previamente cadastradas, a possibilidade de reforma ou construção da casa própria com maior dignidade”, destaca o vereador.

As demolições efetuadas pelo poder público deverão observar a presente lei, preservando os materiais aproveitáveis e promovendo o encaminhamento ao programa.

Requisitos

O cadastramento daqueles que serão contemplados pelo “Brechó da Construção” deverá ser feito pela Secretaria da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), observando itens como estudo sócio-econômico e comprovação de renda de até três salários mínimos; comprovação de que os materiais serão utilizados em obras que não se constituam de risco, que não sejam irregulares e que deverão submeter-se à avaliação de perito quando necessário.

“A iniciativa é oportuna e necessária, em especial, nesse período, quando o poder executivo tem, em função da ordem pública e em busca de organização urbanística devida, executado inúmeras demolições, onde materiais podem e devem ser reaproveitados”, ressalta William Alemão.

O PL foi deliberado e seguiu para análise e emissão de parecer da 2ª Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR/CMM).

 

 

Texto: Assessoria de Comunicação do vereador William Alemão

Foto; Robervaldo Rocha – Dircom/CMM

 

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