Polícia prende chefes de quadrilha que abriu falsas lotéricas no Pará

As polícias Civil dos estados do Pará e Ceará prenderam, neste sábado, 11, outras três pessoas envolvidas no esquema criminoso que abriu falsas lotéricas em Belém e Ananindeua, na região metropolitana.

As novas prisões foram deflagradas em Fortaleza e Aracati, na região de Canoa Quebrada, no Ceará. Os homens presos, neste sábado, são apontados como os mentores do esquema, que prejudicou mais de 50 paraenses e rendeu prejuízo superior a R$ 500 mil. Um total de 11 integrantes já foram capturados.

Essa foi a terceira fase da Operação Foco, deflagrada pela Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE), com apoio da Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF), da PC-PA, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Civil do Ceará. Na ação conjunta, descobriu-se que um dos alvos estava em uma pousada, no litoral cearense. Ele foi capturado e já possuía uma prisão preventiva, decretada pela Vara de Inquéritos de Belém.

Líder da associação 

O homem que encabeçava o esquema também foi preso hoje. De acordo com as investigações, ele é acusado de ter cometido outras fraudes contra empresas e bancos públicos nacionais. Em um dos crimes, ele utilizou documentos falsos para obter empréstimo de 100 mil reais.

No Pará, de acordo com o levantamento feito pela PC, o criminoso embolsou cerca de meio milhão de reais. Com todos os envolvidos presos e à disposição da Justiça, a partir de agora uma nova etapa se inicia para tentar recuperar os valores pagos por cidadãos paraenses em duas lotéricas clandestinas, criadas pelo grupo.

Todos os suspeitos irão responder pelos crimes de dano qualificado, apropriação indébita, estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso. A ação conjunta contou com o apoio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa do Ceará (DHPP); Diretoria de Polícia Civil do Interior Sul do Ceará e a Delegacia Municipal de Beberibe – Ceará.

Operação Foco 

As investigações sobre o caso começaram há cerca de 30 dias, após a Polícia Civil identificar que dois espaços comerciais foram abertos de forma irregular, nos municípios de Belém e Ananindeua.

Os locais, que se assemelhavam a casas lotéricas, recebiam pagamento de boletos, mas os valores não eram compensados nos destinatários. Os espaços onde os golpes eram aplicados fecharam poucos dias após o início do funcionamento. Cerca de 50 pessoas foram vítimas da associação criminosa.

Um total de 40 policiais civis participaram do cumprimento dos mandados de prisão, busca e apreensão. Houve busca e apreensão em dois locais ligados aos envolvidos nos municípios cearenses de Fortaleza e Horizonte.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Agência Pará

Foto: Ascom/PCPA

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