Com polêmicas e nostalgia, remake de ‘Pantanal’ deve faturar mais de R$ 600 mi
A TV Globo investiu alto em “Pantanal”: o remake é o maior investimento da história da emissora, em uma trama complexa, com várias fases e a presença de um elenco experiente e conhecido pelo público. De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, a expectativa nos bastidores da Globo é que o faturamento total da novela passe dos R$600 milhões.
De acordo com informações da emissora, “Pantanal” registrou em sua primeira semana em São Paulo +3 pontos (+13%) de audiência e +5 pontos de participação no comparativo com a média da faixa nas 4 segundas a sábados anteriores à estreia da novela (23 aud 38% part).
“Pantanal” é uma superprodução, com gastos altíssimos e receita que precisa compensar o investimento feito pela Globo antes da estréia. O remake contou com 120 profissionais que viajaram ao Pantanal nos cinco meses de gravação, 144 toneladas de equipamentos, seis fazendas usadas como set de filmagens e mil bois em cena em uma única sequência. Os dados foram trazidos por Renata Ceribelli no “Fantástico”.
Atualizações e polêmicas
A obra traz personagens já conhecidos pelo público que acompanhou a versão original da novela na extinta Manchete, mas com atualizações de enredo e novas discussões. Em uma das polêmicas, o remake mostrou uma cena que ainda assola o Brasil: uma personagem precisando fazer greve de sexo por falta de acesso a contraceptivos.
A cena de Maria Marruá, personagem de Juliana Paes, negando sexo ao marido no capítulo chocou alguns internautas. A mulher queria transar, mas o medo de engravidar depois de perder três filhos era muito maior. O marido ficou irritado e parte do público levou a sequência na brincadeira, questionando a falta de preservativos para que ela realizasse o desejo.
Nos comentários do Twitter, alguns telespectadores lembraram que a trama foi escrita por Benedito Ruy Barbosa originalmente em 1990 e, talvez por isso, métodos contraceptivos não foram utilizados. Infelizmente, porém, a personagem traz à tona o que ainda é realidade ao redor do Brasil. Maria Marruá representa mulheres que precisam apelar para a “greve de sexo” por falta de dinheiro, informação, tabus religiosos e mais.
Fonte: Yahoo!
Foto: Globo/João Miguel Júnior