Confira as 10 piores músicas brasileiras de 2021
Em sua opinião, qual foi a pior música brasileira lançada em 2021? Ok, tudo bem, nós entendemos que você precisa de um tempo para pensar. Em um ano marcado ainda marcado pela pandemia do novo coronavírus, não faltaram faixas questionáveis ou pouco inspiradas tocando nas rádios do nosso país.
Em uma retrospectiva um pouco ingrata, relembramos abaixo algumas canções que preferimos que fiquem neste ano. Apesar da menção negativa, vale destacar que não é nada pessoal – todos os artistas citados, inclusive, já deram boas contribuições culturais ao país. Afinal, quem não erra de vez em quando?
10 º Coração Cachorro – Ávine e Matheus Fernandes
Coração Cachorro fez tanto sucesso no ano que chegou aos ouvidos de James Blunt – músico que notou que a faixa brasileira usa descaradamente a melodia de “Same Mistake”, um dos seus maiores hits. Deixando a questão do plágio bem à parte, a faixa tocou tanto que ninguém aguenta mais o refrão de latido ou as dancinhas de TikTok ao som dela. Ávine e Matheus Fernandes, por favor, lancem outro single.
9º O Amor Machuca Demais – Vitor Kley
Depois de atazanar os passageiros de Uber com “O Sol” por mais de um ano, Vitor Kley quis provar que não é um artista de um sucesso só com “O Amor Machuca Demais, música com pegada hardcore, bastante saudosista. Uma pena que não deu certo: mirando no rock, o cantor soou tão aguado quanto sempre.
8 º Fora dos Stories – Turma do Pagode
Durante muito tempo, os fãs de Turma do Pagode se vangloriavam do grupo não ter uma música ruim no repertório. Infelizmente, isso não é mais verdade. O conjunto da zona norte de São Paulo deu uma escorregada feia em “Fora dos Stories”, uma faixa que tentou surfar em um meme da internet e conseguiu produzir um dos refrãos mais irritantes dos últimos tempos. Mas, tudo bem, eles têm créditos…
7º Amor da Minha Vida – Fiuk
Até o momento da carreira, Fiuk tem apenas uma música boa na carreira: “Quero Toda Noite”, seu feat improvável com Jorge Ben. Tentando emplacar um sucesso ainda dentro da casa do Big Brother Brasil no início do ano, a equipe do artista lançou o videoclipe de “Amor da Minha Vida” e esbarrou num flop bastante compreensível. A faixa consegue ser, despropositadamente, mais baixo astral que a entrevista do intérprete para o programa de Tatá Werneck.
6º Takafaya – Vitão
Vitão parece ser um cara legal, mas “Takafaya” é uma música difícil de ser compreendida, literalmente. O lançamento da faixa até gerou uma discussão entre o músico e o seu ídolo, o rapper Batz Ninja, do Cone Crew Diretoria. Torcemos por singles melhores.
5 – Passando o Rodo – Pocah, Mc Mirella, Tainá Costa e Lara Silva
Não rolou. Tentando surfar com certo atraso na onda do brega funk, Pocah se uniu a Mc Mirella, Tainá Costa e Lara Silva e lançou um single que é uma grande bagunça. Apesar do esforço de todas as participantes, a música não valorizou o trabalho de ninguém.
4º Papai Chorando – Fernando & Sorocaba feat. Henrique & Juliano
Uma das músicas mais piegas de todos os tempos. Tentando emocionar com a história de uma família formada sem planejamento, um homem descobre que vai ser pai e, coitadinho, vende o “carro do ano” e larga a faculdade para cuidar da filha. De repente, os anos se passam, a filha se casa, e o narrador da história acaba chorando ao “entregá-la” para o noivo. Todos nós já vimos essa história. Só que nunca ela foi tão mal contada quanto aqui.
3º Masculinidade – Tiago Iorc
Com o single “Masculinidade”, Tiago Iorc transformou uma discussão importante sobre masculinidade em uma campanha de marketing pessoal das mais fajutas. “Eu tava numa de ficar sumido. Dinheiro, fama, tudo resolvido. Fingi que não mas na verdade eu ligo. Eu me achava mó legal. Queria ser uma unanimidade. Eu quis provar minha virilidade. Eu duvidei da minha validade. Na insanidade virtual”, canta ele, constrangendo o Brasil inteiro.
2 º Diferença Mara – Juliette
O EP de Juliette não é o desastre que muitos esperavam, mas uma música consegue se destacar terrivelmente. Com versos como “Eu sou do Nordeste, ele é do Sul/Prefere rap e eu sou mais Gadú” e “Ele vem de bicicleta/Eu que nunca fui atleta”, “Diferença Mara” se destacou no ano como uma das letras mais horrendas do ano.
1 º Dar uma Namorada – Israel e Rodolffo
“Dar uma Namorada” não é só uma música fraca. Com versos que podem ser facilmente entendidos como ameaças (“Cê não vai, me iludir de graça/Me atiçou, vai ter q dar uma namorada”), a letra é bastante preocupante por não considerar o conceito de consentimento. Quer dizer que uma pessoa é obrigada a namorar quando “atiça” a outra? O que seria atiçar? Impossível não sentir desconforto ao ouvir Rodolffo, justo ele, cantar os versos acima.
Fonte: Yahoo!
Fotos: reprodução/Youtube/Juliette/TiagoIorc/FIUK