Covid-19 faz mais uma vítima: secretário de Meio Ambiente do Amapá
O secretário de Meio Ambiente do governo do Amapá, Robério Aleixo Anselmo Nobre, 62 (faria 63 anos em julho), morreu na quarta-feira (7), vítima da Covid-19. A mulher dele também está internada com a doença.
Robério estava internado no São Camilo havia duas semanas e era pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), onde estava desde 1989. Também era bacharel em Direito, mas há muito tempo estava cedido ao governo do estado, principalmente nas gestões do governador Waldez Góes (PDT).
Além disso, Robério Nobre formou-se em Meteorologia pela Universidade Federal do Pará (1981), foi secretário de Ciência e Tecnologia do Amapá e secretário de Desenvolvimento Rural. Entre 1974 e 1977, Robério foi aluno do Colégio Amapaense (CA), onde concluiu o curso técnico profissionalizante de auxiliar de eletrotécnico. Já a graduação em Direito ocorreu em 2011.
Homenagens
Em razão da causa da morte de Robério Nobre, não haverá velório. A homenagem póstuma se dará em cortejo fúnebre com paradas pré-programadas nesta quinta-feira (8).
A partir das 8h o cortejo passará pelo Palácio do Setentrião, prédio da SEMA, residência da família (Rua Zeca Serra, bairro Universidade, atrás do Clube dos Magistrados), Embrapa (Rodovia JK), onde haverá homenagem dos empregados, e residência da mãe de Robério (Avenida Salvador Diniz, em Santana). O sepultamento ocorrerá no cemitério Sant’Ana.
Governador
Ao saber da morte de Robério Aleixo Anselmo Nobre, o governador Waldez Góes divulgou a seguinte nota:
“Recebemos agora, com profundo pesar, a notícia do falecimento do Robério Nobre. Que dor terrível isso nos causou. Robério é um amigo de muitas jornadas, um companheiro de luta com quem tive o prazer de trabalhar ao longo de muitos anos de vida pública.
Atualmente, ele era o Secretário Estadual de Meio Ambiente, cargo que desempenhava com inteligência vibrante, com entusiasmo apaixonado pelo Amapá e com a integridade de um homem público irrepreensível, características que sempre demonstrou em todas as missões que recebeu, e as quais cumpriu com louvor.
Sua sinceridade, fruto de convicções construídas no seio de uma família de princípios morais sólidos, era marcante. Sempre o considerei como um farol que ajudava a clarear os nossos caminhos.
Eu, Marília e nossa família, perdemos um amigo-irmão daqueles raros, que na vida se contam nos dedos. O Amapá perde um de seus grandes patrimônios intelectuais e morais. Sua família perde um esteio de amor e honra. Todos nós perdemos muito, porque Robério é um ser humano insubstituível.”
Com informações do Diário do Amapá
Foto: Arquivo/Secom/Amapá