Mais de 1,6 mil famílias já foram cadastradas na ‘Operação Cheia’ em Manaus
Às vésperas da divulgação do segundo alerta de cheias na capital pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), já cadastrou mais de 1,6 mil famílias pela operação “Cheia 2021”. Os cadastrados residem nos bairros Mauazinho, zona Leste; Educandos, zona Sul; São Jorge, zona Oeste; e São Geraldo, zona Centro-Sul.
Nesta quinta-feira (29), data em que a cota do rio Negro registrou a marca de 28,98 metros – faltando apenas dois centímetros para que seja atingida a cota de situação de emergência – começaram a ser visitados o bairro Aparecida, e uma área conhecida como Bairro do Céu, no Centro.
“Por determinação do prefeito David Almeida, nós antecipamos o trabalho de identificação das famílias, que deverão ser afetadas pela cheia do rio Negro. Com o decreto de situação de emergência, elas receberão os benefícios eventuais, como cestas básicas, colchões de casal e solteiro, lençóis e redes, além de serem inseridas no programa Auxílio Aluguel, por um período de dois meses. A previsão é que mais de 4 mil famílias sejam cadastradas até o fim da operação”, informou a secretária da Semasc, Jane Mara Moraes.
Coordenada pelo Comitê Gestor de Pronta-Resposta, a operação Cheia 2021 é formada por representantes das secretarias municipais de Infraestrutura (Seminf), Limpeza Urbana (Semulsp), Casa Militar, Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Fundo Manaus Solidária, além da Semasc.
Prevenção
As ações da operação Cheia 2021 visam garantir a prevenção e a antecipação do atendimento às famílias, que anualmente sofrem por conta do fenômeno da cheia. Ao todo, 15 bairros da capital são monitorados: Mauazinho, São Jorge, Educandos, São Geraldo, Aparecida, Centro, Bairro do Céu, Raiz, Betânia, Puraquequara, Colônia Antônio Aleixo, Compensa, Santo Antônio, Tarumã, Cachoeirinha, além de 27 comunidades ribeirinhas.