Mulher morre após hidrolipo; família diz que médico fugiu

A Polícia Civil do Rio investiga a morte de uma mulher após a realização de um procedimento de hidrolipo em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Familiares de Rosimery de Freitas Dário, de 50 anos, afirmam que ela passou mal após a intervenção e chegou a ser novamente atendida pelo médico. Mas, segundo relato dos parentes, ele fugiu ao perceber que ela estava morta.

Segundo a família, Rosimery passou pela hidrolipo na segunda-feira (24). Sete horas após o procedimento, já na terça-feira, ela teve alta. Ao chegar em casa, começou a passar mal e retornou à clínica.

O médico Ronald Renti da Rocha, responsável pela clínica e pelo procedimento, teria tentado reanimar a paciente, que não resistiu.

“O médico estava lá, aguardando. Chegando lá, ele começou a reanimá-la. Eu falei: ‘não tem um aparelho, para dar um choque nela, colocar no oxigênio, pois ela está desfalecendo’. E ele fazendo massagem cardíaca nela, soprando a boca dela”, disse Jeane Cristina, prima de Rosimery, ao G1.

De acordo com Jeane, Ronald chegou a pedir desculpas aos familiares, mas deixou o local em seguida:

“E ele pedindo perdão, ‘me perdoa, me perdoa, fiz tudo o que eu podia fazer’. E eles falaram isso, que era para levar para lá pois tinha suporte. Como não tem suporte e ela morreu ali? Morreu nos braços dele. Ele fugiu. Simplesmente fez errado. Ele sabe o que fez”, afirmou a prima de Rosimery.

Entenda

A hidrolipo, também chamada de lipoaspiração tumescente, é o nome dado a uma lipoaspiração realizada com anestesia local, ou seja, a paciente fica acordada durante todo o procedimento.

A cirurgia leva o prefixo “hidro” no nome porque o médico injeta uma solução de anestésico, soro fisiológico e adrenalina com o intuito de diminuir os vasos capilares e reduzir a perda de sangue.

Foto: Reprodução

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