Obra de drenagem na João Valério ainda não tem prazo para ser concluída
O prefeito de Manaus, David Almeida, ao lado do vice Marcos Rotta, fiscalizou de perto, na manhã desta quinta-feira, 18/2, a obra de recuperação emergencial da tubulação de drenagem profunda muito antiga que cedeu no trecho da rua João Valério, entre as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery, na zona Oeste. No local, onde a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) atua há mais de um dia, o chefe do Executivo municipal pediu celeridade na solução do problema.
“Esse é um trecho importantíssimo para o trânsito da nossa capital. O Rotta está acompanhado pessoalmente 24h por dia essa situação, para solucionar esse problema de maneira célere e com o mínimo de prejuízos aos manauaras”, disse David Almeida.
De acordo com o vice-prefeito e secretário da Seminf, Marcos Rotta, durante os trabalhos que estão sendo realizados ininterruptamente, a tubulação da década de 80 que foi rompida com as fortes chuvas foi identificada e precisa ser substituída por uma nova e mais moderna. Porém, um dos pilares da edificação do mini shopping, que está construído por cima da galeria, está fincado muito próximo à tubulação danificada, com isso os trabalhos precisam ser minuciosamente realizados, dando segurança aos trabalhadores e não prejudicando a edificação particular.
“Mais uma obra a exemplo de tantas outras. Já identificamos aproximadamente 32 pontos com tubulações rompidas, não nessa profundidade, aqui estamos em uma das principais artérias da cidade de Manaus. Nossos homens já identificaram o tubo armco rompido, porém estamos com um impasse, pois o agravante está na edificação do mini shopping, que tem um pilar construído em cima de uma galeria, e a Seminf precisa identificar se a estrutura desse pilar pode ser comprometida com a escavação para remoção do tubo rompido”, explicou.
Ainda segundo Rotta, as soluções e estudos estão sendo compartilhados com o corpo técnico, com os engenheiros da Seminf e com o engenheiro responsável pelo empreendimento comercial.
“Nós precisamos levar em consideração todos os aspectos, seja na preservação da segurança dos nossos trabalhadores, seja na preservação física do empreendimento. No passado, a empresa recebeu autorização do poder público para a construção, hoje o poder público não permite mais esse tipo de construção em cima de uma galeria de drenagem. Estamos trabalhando com muito consenso, levando em consideração todas as alternativas para dar a solução que o prefeito David Almeida nos determinou com celeridade e, ao mesmo tempo, responsabilidade com a via e com o empreendimento comercial”, explicou Rotta.
O problema foi ocasionado pelas fortes chuvas dos últimos dias, quando a tubulação com tubo armco, instalado ainda na década de 80, não suportou o volume das águas e cedeu, ocasionando o afundamento da pista.
A Seminf ressalta que a obra segue dentro das expectativas e que é muito prematuro dar prazo de conclusão.