Operação na Terra Indígena Yanomami retira de circulação 111 aeronaves utilizadas em crimes ambientais

Em três meses de atuação, o combate da atividade ilegal do garimpo na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, resultou na inutilização de 22 aeronaves, além da apreensão de outras 89 e fiscalização de 87 pistas de pouso clandestinas. A ação, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), também apoiou a extrusão de não indígenas e garimpeiros, além do restabelecimento de Bases de Proteção Etnoambiental.

A Operação Yanomami faz parte do compromisso do Governo Federal com a proteção dos indígenas e combate aos crimes ambientais na região.

Durante o período, 38 pessoas foram presas por ter relação com crimes ambientais. Também houve a apreensão de quase 30 mil quilos de minério, 850 munições e nove embarcações. Além disso, foram inutilizados 89 mil litros de combustíveis, 10 balsas, 11 veículos, quatro tratores e 22 postos de combustíveis interditados.

“Essa é uma resposta do Governo Federal na proteção dos indígenas e no combate aos crimes ambientais. Isso demonstra que o trabalho integrado das forças e órgãos federais trazem bons resultados”, afirma o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.

A ação foi realizada pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência nacional de Telecomunicações (ANATEL), Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Ministério da Defesa (MD).

Cestas Básicas

Conforme prioridade do Governo Federal, no mês de dezembro ainda foram distribuídas mais de mil cestas básicas na região, totalizando 25 toneladas de alimentos. A medida foi um trabalho conjunto com a Funai, com avião disponibilizado pela Força Aérea Brasileira (FAB).

 

 

 

 

 

 

Fonte: Ministério da Justiça

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