Para Facebook, Brasil tem maior alcance de conteúdos tóxicos

Documentos internos do Facebook demonstram que a rede social classifica o Brasil como um “país de risco” quanto à propagação de conteúdos tóxicos, já que discursos de ódio, desinformação, violência explícita e desencorajamento cívico no país são especialmente maiores, quando comparados a outros aplicativos.

As informações saíram dos “Facebook Papers”, um conjunto de documentos da companhia vazados para um consórcio de veículos de imprensa.

A exposição de materiais faz parte das divulgações à Securities and Exchange Commission (SEC) fornecidas ao Congresso por Frances Haugen, ex-fucionária do Facebook, que coletou as informações internas após se demitir em maio por questionar posturas da empresa.

Em um dos arquivos, de 95 páginas, uma pesquisa deste ano, feita entre março a abril, procurou compreender as percepções de usuários de diferente países quanto ao Facebook. A ideia foi mapear experiências negativas de forma a entender se os aplicativos da companhia conseguiam manter uma integridade.

Por meio da análise de 17 categorias de conteúdos, percebeu-se em diversos trechos que o Brasil é citado como um país com grande alcance de conteúdo de baixa qualidade.

Alguns dos assuntos têm relação direta à política e questões democráticas. Já outros aspectos têm referências a bullying, conteúdo falso ou enganoso, contas falsas, roubo de identidade, violência explícita, discurso de ódio, nudez, terrorismo, exposição infantil indevida, venda de animais, venda de drogas e profanidade.

Em uma parte do estudo, evidencia-se que 37% dos brasileiros entrevistados percebem um conteúdo como falso ou enganoso na rede social. Já 30% se depara com esses materiais no WhatsApp. O aplicativo de conversas tem sua maior participação no Brasil.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Yahoo, com informações são do Estadão

 

 

 

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