Paralisação não programada dos motoristas de ônibus pega população de surpresa em Manaus

A paralisação não programada dos motoristas de ônibus do transporte coletivo que operam no Terminal 1 (T1) e em outros pontos da cidade, na tarde desta quarta-feira (19), pegou a população e a própria Prefeitura de Manaus de surpresa. Os rodoviários reivindicam vacinação contra a Covid-19 e pagamento de direitos trabalhistas.

De acordo com informações do G1, que teriam sido repassadas pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, mais de 800 ônibus ficaram totalmente paralisados na capital amazonense.

No fim da tarde, o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) informou, por meio de nota, que foi pego de surpresa, por não ter recebido nenhuma comunicação oficial, por parte da categoria, sobre uma possível paralisação dos motoristas do sistema de transporte e as motivações das mesmas.

Conforme a nota, a Prefeitura de Manaus tem intermediado os acordos ao longo de 2021 com o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram), garantindo uma solução para o pagamento do salário dos trabalhadores, para que não haja a possibilidade de greve da categoria. Além das demandas salariais, o prefeito David Almeida entrou com um pedido, junto ao Ministério da Saúde, solicitando a inclusão dos motoristas e cobradores no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19.

Ainda segundo a nota, o prefeito não tem medido esforços para garantir que os trabalhadores do transporte público tenham seus salários pagos dentro da normalidade e que os usuários dos ônibus não sejam prejudicados com greves sem prévia programação.

Trânsito lento

Segundo informações do G1, motoristas e cobradores realizaram o ato para cobrar, além da imunização, o pagamento de tickets de alimentação e férias atrasadas, além de reajustes salariais. Por conta da paralisação, o trânsito ficou mais lento em alguns pontos da capital. O Immu e a Polícia Militar estiveram no loca, e os ônibus voltaram a circular por volta das 16h.

Foto: Rebeca Beatriz/G1 AM

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