Pazuello passa mal e depoimento será retomado amanhã na CPI da Pandemia
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), decidiu suspender a reunião que ouve o ex-ministro Eduardo Pazuello, até amanhã, às 9h. Ainda há 23 senadores inscritos para fazer perguntas.
O ex-ministro da Saúde passou mal no intervalo da sessão da CPI da Covid e, segundo informações da CNN, Pazuello precisou ser atendido pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), que é médico e titular da comissão.
Alencar contou que Pazuelo teve síndrome vasovagal por ficar tanto tempo sentado. Foram cerca de seis horas de depoimento. Segundo Oto, o ex-ministro estava pálido e tonto e precisou deitar em um sofá para se recuperar.
“Deitamos ele no sofá. Se recuperou. Até poderia retomar o depoimento. Ele pode fazer o esporte que quiser, isso é muito comum. Acontece com quem está muito nervoso, emocionado e fica muito tempo sentado”, afirmou.
Antes disso, Aziz já havia suspendindo a sessão da comissão, por volta das 16h10, argumentando que foi aberta a ordem do dia da sessão plenária do Senado. Segundo o regimento interno, isso inviabiliza a realização de trabalhos nas comissões.
Foi nesse intervalo, enquanto o genaral aguardava o término da sessão do plenário do Senado a fim de concluir o depoimento que prestava à comissão.
O presidente da comissão garantiu que os senadores irão retornar nesta quinta-feira (20) para continuar ouvindo Pazuello.
“Suspendemos a sessão de hoje por conta do plenário do Senado. Ainda há 23 senadores inscritos. Voltaremos amanhã às 9h30”, escreveu Aziz no Twitter.
Pé inchado
De acordo com o G1, o senador Otto Alencar afirmou que o ex-ministro da Saúde passou mal após ter prestado depoimento à comissão e teve um episódio de síndrome de vasovagal.
Segundo Alencar, a síndrome exige que o paciente fique com os pés para cima, a fim de que a circulação sanguínea se normalize.
Ao blog da jornalista Ana Flor no G1, porém, Pazuello disse que não passou mal e que o pé dele inchou.
Fonte: Yahoo!
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado