Possível falta de oxigênio ainda preocupa em Rondônia

O Ministério Público Federal (MPF) enviou ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, um ofício pedindo que a pasta tome medidas urgentes para evitar o desabastecimento de oxigênio em Rondônia. O documento foi redigido pelo governo daquele estado e repassado ao Ministério da Saúde.

O texto fala sobre a preocupação de o estado ficar igual a Amazonas, uma vez que há um “risco iminente de desabastecimento de oxigênio“.

Leia a íntegra do documento.

De acordo com o relatório do estado, até 10 de março, Rondônia teve mais de 160 mil casos confirmados e 3.240 óbitos. Desde essa data, o estado atingiu 100% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do estado, sendo que há 132 pacientes a espera de uma vaga de UTI, dos quais 98 se enquadram como emergência e urgência.

A demanda de oxigênio em Rondônia é de 150.000 m³/mês em hospitais públicos e privados na capital Porto Velho, e 55.000 m³/mês no interior do estado.

No sábado (13), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau/RO), em pronunciamento à imprensa, esclareceu que não há falta de oxigênio e que são mantidas todas as medidas de prevenção para evitar o desabastecimento, bem como iniciativas para auxiliar as prefeituras que enfrentarem a falta de oxigênio.

O governador, coronel Marcos Rocha, determinou à Sesau que fosse conversando com as empresas que fornecem oxigênio às unidades hospitalares do Estado a fim de sanar qualquer empecilho para que não houvesse nenhuma possibilidade de desabastecimento de oxigênio.

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