Seleção pede urgência no combate ao racismo no esporte
“Sem estrelas”. Assim seria a camisa da Seleção Brasileira masculina de futebol se jogadores negros nunca tivessem passado pelo time nacional. É essa a reflexão proposta pela ação que começou nesta terça-feira, 27, antes do duelo contra a Tunísia no último amistoso antes de embarcar para a Copa do Mundo no Qatar.
O objetivo da iniciativa é levantar um importante debate sobre a gravidade das ações racistas no universo do esporte mais amado pelos brasileiros e ressaltar que a força do país está na diversidade.
“É muito importante a participação dos nossos patrocinadores nessa jornada de combate ao racismo e ficamos felizes por terem abraçado a nossa causa, a causa que é da CBF, que é do futebol brasileiro e mundial. É preciso lembrar sempre que somos todos iguais, não importa a cor, raça ou religião. O combate ao racismo não é uma causa, é uma mudança fundamental para varrer esse tipo de crime de todo o planeta. O futebol é uma janela para o mundo e é por meio dele que vamos seguir trabalhando para mudar essa realidade”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, primeiro negro a comandar a CBF na história da entidade.
*Com informações da CBF
Foto: Lucas Figueiredo/CBF