Vinte e um anos sem Barbosa, o goleiro do ‘Maracanazo’

Ele completaria 100 anos de vida no último dia 21 de março, mas nos deixou há 21 anos, por causa de uma parada cardiorrespiratória, motivada por complicações de um AVC.

Moacir Barbosa Nascimento, o Barbosa, foi considerado um dos maiores goleiros do futebol jogado nos meados do século 20. A trajetória dele, porém, ficou marcada negativamente, na derrota da Seleção Brasileira para o Uruguai, por 2 a 1, durante a final da Copa do Mundo de 1950; mais conhecida como Maracanazo.

Na ocasião, Barbosa foi acusado de falhar no segundo gol uruguaio, marcado por Ghiggia, fardo que carregou até a morte, ocorrida em 7 de abril de 2000.

Mesmo com a “sina”, o ex-jogador do Vasco conquistou títulos importantes como os Cariocas de 1945, 1947, 1949, 1950, 1952 e 1958, além do Campeonato Sul-Americano de Campeões, a atual Copa Libertadores, em 1948.

Por ironia do destino, após deixar o futebol, Barbosa trabalhou por muito tempo no Maracanã, como funcionário da Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj). Atuava apenas na área das piscinas do parque aquático e sempre evitou voltar ao local onde ficou marcado, cá para nós, de forma “muuuito injusta”.

Nossas homenagens ao grande Barbosa, pela contribuição que ele deu ao futebol e pela luta que travou para se manter vivo por tanto tempo, em meio a dúvidas, críticas, desconfianças, reconhecimento e justiça, no mundo do futebol e fora dele.

 

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