Encontro de apresentação da nova gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) reuniu mais de 100 investidores e pesquisadores

Conexão, parceria e inclusão visando o fortalecimento de negócios sustentáveis na Amazônia. Essa foi a mensagem de boas vindas apresentada pela nova diretoria do Centro de Bionegócios da Amazônia aos mais de 100 investidores e pesquisadores que compareceram ao encontro promovido pela Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA), realizado na manhã desta quinta-feira (24), na sede do CBA. A Fundação é a Organização Social que vai fazer a gestão do Centro pelos próximos quatro anos.

“Estamos aqui para promover uma grande sinergia com todos vocês. O CBA tem uma história que começou há 22 anos e é hora de revitalizarmos, de encontrarmos o sucesso por meio do caminho da harmonia, da união e do equilíbrio, pois somente dessa forma teremos condições de sair da condição em que o CBA está hoje”, destacou o novo diretor-geral do CBA, Elias Moraes de Araújo, que durante o encontro pediu uma salva de palmas ao grupo de pesquisadores do Centro, os quais também participaram do encontro.

A nova diretoria explicou que atualmente o grupo têm concentrado esforços na formatação do planejamento estratégico bem como na elaboração do arcabouço jurídico necessário à execução dos projetos e ações de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

“Queremos ser úteis para todo o ecossistema de PD&I, promovendo a inclusão de todos, ribeirinhos, povos originários de toda a sociedade, mas para isso precisamos estar legalmente e estruturalmente preparados para que seguramente, a partir do ano que vem, possamos estar com o CBA em pleno funcionamento, a partir do estabelecimento das muitas parcerias que iremos firmar aqui”, explicou o diretor administrativo-financeiro do CBA, Carlos Henrique Souza.

Além de Carlos Henrique Souza e Elias Moraes de Araújo, a nova gestão do CBA é composta pelo diretor de operações, Caio Perecin.

Ainda durante a programação, investidores e pesquisadores do Institutos de Ciência, Tecnologia e Inovação tiveram a oportunidade de conhecer alguns projetos desenvolvidos nos laboratórios do CBA, de conversar com os pesquisadores do Centro e falar das expectativas de atuação da nova gestão do Centro de Bionegócios.

“Já temos um memorando de cooperação com a FUEA e queremos aqui no CBA construir projetos com foco na bioeconomia e que essas iniciativas também demandem tecnologias de informação para que nós possamos contribuir com as soluções com as quais atuamos, como a inteligência artificial, processamento de linguagem, cibersegurança, entre outras”, afirmou Carlos Fonseca, representante do Instituto Sidi.

Para o superintendente adjunto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica da Suframa, Waldenir de Souza Vieira, a escolha da FUEA e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT/SP) para gerir o CBA, foi uma decisão acertada. “Que essa garra da nova diretoria possa contagiar a todos com projetos que ajudem a desenvolver a região e o nosso ecossistema de PD&I. Estamos escrevendo as regras de como será essa distribuição dos recursos, no entanto, o mais importante é o trabalho conjunto de todos para que possamos ter projetos inteligentes e com isso possibilitar um novo norte para o desenvolvimento da nossa região. Estamos de portas abertas para tirar dúvidas na formatação de melhores acordos de cooperação e formas de negócios, a partir dos produtos que serão gerados com o trabalho do CBA”, destacou o superintendente.

Trabalhando há 16 anos no CBA, Simone da Silva, pesquisadora responsável pela área de Bioctenologia Vegetal do CBA, afirmou que com a nova gestão do Centro, as possibilidades de expansão visando convênios e contratos serão reais. “Muitas vezes não tivemos condições de fechar contratos, convênios com outras empresas, fazer venda de produtos, patentiar. São gargalos que a gente enfrentou e que vem nos limitando há muito tempo, principalmente na aquisição de reagentes, então a vinda da FUEA vai abrir diversas possibilidades, de sermos úteis à indústria na questão de elaboração de novos produtos e processos. Agora iremos conseguir efetivar aquilo que fomos criados para ser, inclusive de alavancar algumas coisas que estão engavetadas, pois mesmo com toda dificuldade, nós nunca paramos” afirmou Simone.

Texto e Fotos – Divulgação/CBA

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